sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O que eu quero ainda não tem nome.


Essa semana li esse texto do Think Olga sobre como tricotar pode ser algo libertador.

“Houve um movimento de conquista do mercado de trabalho e de independência financeira feminina cujo resultado foi o abandono (total ou parcial) dos trabalhos domésticos. Nos focamos no fator negativo de ser “dona de casa” e esquecemos de enxergar a liberdade existente nas nossas artes manuais.”

Confesso que desconheço o lado libertador das artes manuais e tão pouco tricotei.
Acredito que em um primeiro momento das lutas feministas recusar esse tipo atividade, embora um ato extremo,  era um simbolismo de libertação. E como todo simbolismo naquele período teve sua importância.

Mas, talvez só agora estejamos perto de “algo libertador”. É na escolha de realizar qualquer tarefa que reside a liberdade. 

4 comentários:

Camila Faria disse...

É verdade Ellen, nunca foi tão libertador escolher retornar para algo antes considerado negativo e retrógrado como ser dona de casa, trabalhar com as mãos... O importante é ser feliz, né?

Mari Mari disse...

Na idade média, mulheres não podiam lutar, porque era coisa de homem. E homens não podiam cantar, por ser coisa de mulher. O "machismo" presente na sociedade colocam os homens "acima" das mulheres, infelizmente. Mas liberdade mesmo, nenhum dos lados tem.

ingrid disse...

eu to passando por essa fase.. decidi abrir uma lojinha online e nela vai ter uns produtos que envolvem bordado, costura.. decidir que quero fazer faculdade de Moda me fez olhar pro artesanato q minha mae fazia em casa com outros olhos...e hoje mais q nunca me sinto ativa no mundo, pois me tranquiliza bordar, desenhar e costurar.. me mudou bastante todo esse processo.. e adoraria q todos pudessem sentir isso.

Grasi disse...

sabe que eu sempre quis aprender a tricotar? hahah
acho muito bom mesmo essa liberdade que que nós mulheres ganhamos a cada dia