Essa semana li esse texto do Think Olga sobre como tricotar
pode ser algo libertador.
“Houve um movimento de conquista do mercado de trabalho e de
independência financeira feminina cujo resultado foi o abandono (total ou
parcial) dos trabalhos domésticos. Nos focamos no fator negativo de ser “dona
de casa” e esquecemos de enxergar a liberdade existente nas nossas artes
manuais.”
Confesso que desconheço o lado libertador das artes manuais
e tão pouco tricotei.
Acredito que em um primeiro momento das lutas feministas
recusar esse tipo atividade, embora um ato extremo, era um simbolismo de libertação. E como todo simbolismo naquele período teve sua importância.
Mas, talvez só agora estejamos perto de “algo libertador”. É na escolha de realizar qualquer tarefa que reside a liberdade.