domingo, 29 de junho de 2014

A culpa é toda minha

Quando uma amiga disse num grupo desses do whatsapp que havia lido A Culpa das Estrelas e recomendava o livro, fui a primeira a dizer que não leria. E continuo sem nenhuma vontade de lê-lo. Pensei, poxa mais uma história sobre jovens e câncer, um jeito fácil de emocionar. E realmente é isso mesmo.

Praticamente todas às vezes que fui ao cinema nas últimas semanas tinha o trailer do bendito, agora transformado em filme. Eles se conhecem da maneira mais clássica possível, com uma batida de ombro, sabe aquela bati e encontrei o amor da minha vida.

Vi o filme da maneira mais despretensiosa possível. E veja bem, eu desaguei em lágrimas, um oceano inteiro delas, brotaram aos montes. Talvez se estivesse acompanhada choraria menos, faria algum comentário ou piada com a pessoa ao lado, mas estava só, podia no escuro chorar o quanto queria.

Depois do fim do filme ainda continuei emocionada, nesse momento eu não chorava mais pela história contada, mas sobre aquele sentimento estranho que ela me causou, sobre a vida e morte, ser grato, amar.

Não lembro qual foi a última vez que chorei tanto em um cinema. Não vou dizer que é o filme da vida, ou que a história é incrível, mas hoje ele me emocionou bastante. Ele é isso mesmo que se propõe a ser e cumpriu sua função, ok?! 

2 comentários:

Camila Faria disse...

Engraçado, eu tenho o mesmo sentimento em relação ao livro. Não li, não fiquei com vontade depois de todo o hype. E ainda não vi o filme, mas, claro, imagino que vou chorar rios também!

ingrid disse...

Eu ainda não consegui me arriscar nem no livro nem no filme.. esse tipo de romance pra mim tem que ser muito bem dialogado senão saio com uma sensação horrorosa de lá.

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Queria agradecer de verdade pelo seu comentário lá no blog. Foi maravilhoso ter você de volta lá no blog e num momento tão delicado. Espero te ver mais vezes e muitissimo obrigada por ter lido meu desabafo e também ter a coragem e zelo de deixar um comentário pra mim <3
beijosss e volte sempre