Essa semana li esse texto do Think Olga sobre como tricotar
pode ser algo libertador.
“Houve um movimento de conquista do mercado de trabalho e de
independência financeira feminina cujo resultado foi o abandono (total ou
parcial) dos trabalhos domésticos. Nos focamos no fator negativo de ser “dona
de casa” e esquecemos de enxergar a liberdade existente nas nossas artes
manuais.”
Confesso que desconheço o lado libertador das artes manuais
e tão pouco tricotei.
Acredito que em um primeiro momento das lutas feministas
recusar esse tipo atividade, embora um ato extremo, era um simbolismo de libertação. E como todo simbolismo naquele período teve sua importância.
Mas, talvez só agora estejamos perto de “algo libertador”. É na escolha de realizar qualquer tarefa que reside a liberdade.
4 comentários:
É verdade Ellen, nunca foi tão libertador escolher retornar para algo antes considerado negativo e retrógrado como ser dona de casa, trabalhar com as mãos... O importante é ser feliz, né?
Na idade média, mulheres não podiam lutar, porque era coisa de homem. E homens não podiam cantar, por ser coisa de mulher. O "machismo" presente na sociedade colocam os homens "acima" das mulheres, infelizmente. Mas liberdade mesmo, nenhum dos lados tem.
eu to passando por essa fase.. decidi abrir uma lojinha online e nela vai ter uns produtos que envolvem bordado, costura.. decidir que quero fazer faculdade de Moda me fez olhar pro artesanato q minha mae fazia em casa com outros olhos...e hoje mais q nunca me sinto ativa no mundo, pois me tranquiliza bordar, desenhar e costurar.. me mudou bastante todo esse processo.. e adoraria q todos pudessem sentir isso.
sabe que eu sempre quis aprender a tricotar? hahah
acho muito bom mesmo essa liberdade que que nós mulheres ganhamos a cada dia
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