Quando uma amiga disse num grupo desses do whatsapp que
havia lido A Culpa das Estrelas e recomendava o livro, fui a primeira a dizer
que não leria. E continuo sem nenhuma vontade de lê-lo. Pensei, poxa mais uma
história sobre jovens e câncer, um jeito fácil de emocionar. E realmente é isso
mesmo.
Praticamente todas às vezes que fui ao cinema nas últimas
semanas tinha o trailer do bendito, agora transformado em filme. Eles se conhecem
da maneira mais clássica possível, com uma batida de ombro, sabe aquela bati e
encontrei o amor da minha vida.
Vi o filme da maneira mais despretensiosa possível.
E veja bem, eu desaguei em lágrimas, um oceano inteiro delas, brotaram aos
montes. Talvez se estivesse acompanhada choraria menos, faria algum comentário
ou piada com a pessoa ao lado, mas estava só, podia no escuro chorar o quanto
queria.
Depois do fim do filme ainda continuei emocionada, nesse
momento eu não chorava mais pela história contada, mas sobre aquele sentimento
estranho que ela me causou, sobre a vida e morte, ser grato, amar.
Não lembro qual foi a última vez que
chorei tanto em um cinema. Não vou dizer que é o filme da vida, ou que a
história é incrível, mas hoje ele me emocionou bastante. Ele é isso mesmo que
se propõe a ser e cumpriu sua função, ok?!