Achei tão válidas essas dicas do livro A
parisiense que resolvi reproduzi-las aqui. Possui pequenas alterações no texto.
1. Antes, refletir
Sempre
se pergunte: “Se eu comprar essa roupa será que vou ter vontade de vesti-la
hoje à noite?” Se a resposta for “não”,“vou vestir em casa”, ou ainda “nunca se
sabe, pode ser que numa festa”, é melhor se mandar rapidinho da loja.
2. Escutar
vendedoras
Tudo
bem, algumas delas estão apenas de olho na comissão, mas supostamente conhecem
toda a coleção e saberão encontrar a peça que vai ficar bem em você. Em
compensação, fuja daquela que lhe disser: “É a grande tendência da estação!” Não
vale a pena comprar uma peça apenas porque “todo mundo está usando”. Conheça o seu
corpo e o que fica bem em você.
3. Assimilar
tendências
Seguir
todas as tendências é o primeiro passo para torna-se uma vítima da moda.
É importante saber o que está em alta, mas não entrar nas ondas de cabeça. Por
exemplo, se estampa de pantera é o que mais vende não se vista com o estilo “fugi
do zoológico”. Uma carteira de estampa animal basta para mostrar que é uma mulher
de estilo, não uma maria vai com as outras.
4. Dividir
o orçamento em dois
De
um lado, os básicos de qualidade, de outro, as paixões que tornam o
guarda-roupa alegre (um cinto, uma bolsa, bijuterias). É melhor
ter poucos mas de boa qualidade. Não se deve visar à quantidade. É preciso
saber eliminar. A mentalidade “isso eu guardo para quando for pintar a casa”
também não funciona! É preciso se desfazer do que não é essencial.
5. Não
comprar obras de arte
Às
vezes a gente compra uma roupa pensando: “é uma peça linda!” Gostamos da peça em
si, sem relacioná-la ao nosso estilo, à nossa silhueta. Ora, é preciso sempre
imaginar como aquilo se integraria ao nosso guarda-roupa. E não pensar que uma
peça bem-apresentada na loja, com a luz perfeita, será sempre uma boa compra. Assim
você evitará o mantô alaranjado vivo quando seus cabelos forem ruivos e a
minissaia prateada com babados quando as suas coxas não se prestam exatamente
a isso. Conhecer os limites da moda é uma arte!
Livro A parisiense: o guia de estilo de Ines de La Fressange com Sophie Gachet. Editora Intrínseca, 2011.
15 comentários:
Te confesso que às vezes acabo indo pelo "que peça linda!", o que me rende uma peça entocada no guarda-roupa.
E acho difícil nao se tornar vítima da moda quando a ideia de que sua roupa mostra sua personalidade é vendida e tão facilmente comprada pela gente. A evidência disso é quando a gente preconceitua um pagodeio pela corrente preateada no pescoço, cabelo de gel etc.; ou uma "crente" por saias longas, cabelos desarrumados e blusas de manga.
Verdade Raisa, existe esse preconceito sobre a forma de expressão de determinados grupos. O que é bem triste na verdade, primeiro porque eles não são definidos apenas pelo uso de determinado adereço e também pelo estereotipo que todos eles utilizam como regra geral essa ou aquela peça.
Dicas preciosas! Sempre fui muito avessa a tendências e outras regras dentro da moda. Acho chato e pouco original ter que vestir o que todo mundo está vestindo.
Muito boas dicas!
bjs
http://marymicucci.com
engraçado como eu já seguia essas dicas sem ler A Parisiense! ahahahah
sempre me esforço pra aderir aquilo que gosto ao meu guarda roupa e que eu realmente vá usar. detesto ficar com peça encalhada sem nunca ter usado..
suas dicas sao bem validas em tempos de super consumismo por parte de algumas menians viu!!? beeejios!
Ah, acho que não corro risco de ser vítima da Moda! As únicas peças que eu piro assim que vejo na vitrine são os vestidos e nem costumo gastar muito, não... Sou louca pra ler A Parisiense.
Beijos!
oie ellen!
adorei o post... as dicas são ótimas e mesmo nunca tendo lido o livro, concordo com elas e as sigo no meu dia dia... funcionam mesmo! ;)
beijo, beijo!
Diversas vezes eu comoprei uma peça e nem me fiz a pergunta se usaria ou não. Resultado: ficaram guardadas dentro do armário. Essa semana fiz uma limpeza no mesmo, e retirei tudo pra doação, dá um alívio incrivelmente gostoso. Pra gente não deve servir, mas para outra pessoa deve ser de um ótimo grado. :)
Parabéns pelo seu blog.
Estou seguindo.
Beijos e sorriso. <3
Já comprei peças só por ver em blogs de moda e acabei não usando nunca. Primeiro a gente precisa entender quem é, e o que realmente gosta. E, diferente do que se pensa, não é fácil!
Essa de ta todo mundo usando geralmente é a maior furada de todas... ta todo mundo usando sneaker de salto e óculos espelhado, mas são duas peças horríveis na minha opinião e que daqui a pouco td mundo vai olhar pra trás e ficar com vergonha.
Hoje me policio muito mais na escolha das peças, coisa que eu não sabia fazer antes. Gosto da simplicidade, mas também sou adepta de uma costura mais refinada. E acessórios alegres, sempre.
Que dicas úteis! E esse livro é lindo!
Abraços.
hahahahaha , aquele trecho: "Sempre se pergunte: “Se eu comprar essa roupa será que vou ter vontade de vesti-la hoje à noite?” Se a resposta for “não”,“vou vestir em casa”, ou ainda “nunca se sabe, pode ser que numa festa”, é melhor se mandar rapidinho da loja." é muita minha cara, hahaha, sou muito , extremamente impulsivo, se eu gosto de uma roupa, eu simplesmente compro, sem saber onde vou usar, e nem se eu vou usar. hahaha ai fica aquelas peças lindas e intactas no guarda roupas . Já a parte 2 não funciona comigo, não ouço vendedores, não consigo ! Eu me ouço, não adianta ninguém palpitar, ou eu gosto ou eu não gosto! sou difícil u_u' hahaha
beijão s2
acho que minha mãe está precisando ler essas dicas... é impressionate a quantidade de coisas que ela tem e não usa. blusas, bolsas, bijus... graças à Deus esse gene ela não me passou. Acho que peco mais pela falta de coisas. haha Mas sou feliz assim, sempre fui básica e nunca senti necessidade de ser diferente.
Beijos!
Tem coisa que parece tão óbvia, mas quem nunca se deixou levar e comprou alguma coisa porque "quem sabe um dia"... e eu fujo mesmo são das vendedoras que dizesm que tudo está perfeito quando a roupa não tá nem fechando... lol
Bjuu
Eu li esse livro, e confesso que de início achei um dos melhores, justamente por essas dicas. São coisas que já sabemos né, mas precisamos de fato juntar x+y pra ter certeza de que é a aposta certa. Não gostei lá pro final quando ela também começou a falar sobre algumas regrinhas. Mas no caso é por que busquei o livro pra tentar abrir a mente para mais liberdade, e ler regrinhas tem me entediado bastante. Mas também super recomendo a leitura. Tem muita informação legal aí.
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