sem meias palavras
na tarde de inverno
sou folha sem vento
arrastada na enxurrada
rumo ao nada que se esconde
no outro lado dos esgotos
que atravessam, silenciosos, as cidades.
fosse em Paris, seria charme.
mas, aqui, às dezoito horas
de um dia chuvoso de agosto
no nordeste brasileiro
sou puro desespero.
(Marcia Maia)
5 comentários:
Bela Poesia! xD
Um.. Muito boa.
Ellen, obrigado pela visita ao poesiaemblog e também pelos elogios! Volte sempre!
Gostei muito do seu blog. Belo poema esse...
Beijos!
Só passando para dar um Oi.
Beijos!
Linda!
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